- 4.195 vidas perdidas em 24 horas no nosso Brasil
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Eu no início da pandemia naturalmente fui otimista, entrevistei psicoterapeuta, nutricionista no meu podcast Clube Meu Equilíbrio (no Spotify) para realmente fazer minha parte tentando ajudar da melhor forma na ansiedade, no emocional em geral e na alimentação de todos nós.
Mas sinceramente nunca imaginei que a pandemia iria nos atingir tão forte, cada um numa forma diferente, alterando a forma como vivemos.
No meio do caminho, eu achei que não teria forças em poder ajudar o outro porque a pandemia também me atingiu, me forçando a deixar morrer muita coisa dentro de mim, estremecendo minhas relações com as pessoas que amo, questionando como eu queria viver daqui pra frente. As muitas horas que passei e passo na solidão realmente me proporcionaram uma pausa mais profunda, e acredito que para todos nós.
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Estando no Brasil, vendo mais afundo e sentindo a energia dos lugares onde passo aqui, consigo perceber melhor todo o sofrimento imensurável para muitas pessoas, gente sendo oprimida, pessoas sem-teto, os viciados em crack perambulando na minha cidade natal como zumbis, trabalhadores pobres, deficientes físicos, idosos, povos indígenas, grupos minoritários e aqueles com problemas de saúde pré-existentes, ainda mais no país que vivemos e com o atual "desgoverno".⠀
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Vendo tudo isso eu só me pergunto: será que somente dividir informação e fazer doações é o suficiente?
Será que com meus vídeos de meditação estou ajudando as pessoas de uma forma mais espiritual, ajudando de uma forma mais profunda?
Não posso salvar a pátria, mas e se todo mundo ajudasse da sua melhor forma todos os dias, mesmo sentindo dor?!
O destino e a evolução de nós como seres humanos dependem dessa pergunta. Tenho aprendido que a melhor forma é olhando para o próximo, pensando no coletivo, compartilhando o seu melhor.
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