Miranda Gray, uma autora de vários livros sobre o sagrado feminino, diz que a mulher que toma consciência do próprio ciclo e das energias inerentes contidas nele aprende a perceber um nível de vida muito além do visível: mantém um vínculo intuitivo com as energias do universo, o nascimento e a morte, sente a divindade dentro da terra e de si mesma.
A verdade é que, além da menstruação servir como uma limpeza do órgão reprodutivo feminino e reforçar as defesas do organismo graças ao estrogênio natural, ela é uma fonte de criatividade, espiritualidade, intuição e autoconhecimento. É a fonte dos nossos poderes – como divindades –, sendo o ápice o de gerar uma vida.
As mulheres que possuem um ciclo natural e, portanto, não utilizam métodos artificiais, normalmente menstruam na lua nova. A menstruação é um chamado do nosso corpo ao recolhimento, assim como a lua nova é um período de introspecção, propício ao retiro e à reflexão. A lua cheia proporciona expansão e, se nossos corpos estão em sintonia com as energias naturais, é o período em que estaremos férteis.
Nem sempre é assim, eu por exemplo estou lunando na lua cheia, e isso me deixa expansiva com mais energia, mas ainda assim tento manter a introspecção para não me sobrecarregar já que é uma fase de esforço do corpo.
Em diversas tradições ancestrais, as mulheres nessa fase se recolhiam para se renovar. As nativas norte-americanas se juntavam nas chamadas tendas da lua para sonharem juntas, ouvirem a intuição. E depois desse período, os homens se juntavam com elas para aprender e saber como tomar as próximas decisões.
Com amor e afeto!
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